( Lei) RIA- Núcleo de Leiria da Rede IberoAmericana de Animação Cultural

O desafio foi lançado e a equipa de Leiria da RIA resolveu aceitá-lo e pôr mãos à obra. Foi assim que nasceu (Lei) RIA.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Animação | Cultura | Cidade | Comunidade | Desenvolvimento | Educação

Um projecto de Animação Cultural com a comunidade promove a participação numa óptica de territorialização, no sentido de realizar a investigação, um diagnóstico em que se identifiquem as necessidades sociais e promovendo assim dinâmicas de participação Associativa. Um animador cultural na concepção de um projecto de desenvolvimento comunitário deve apresentar-se com capacidade para relacionar-se e comunicar, com convicção e confiança, com maturidade humana, força e persistência para contornar as várias necessidades detectadas num determinado grupo.
A Animação Cultural actua juntamente com os conceitos “cultura e social”, como refere TRILLA (1998:26), a animação cultural é “o conjunto de acções realizadas por indivíduos, grupos ou instituições numa comunidade e dentro do âmbito de um território concreto, com o objectivo principal de promover nos seus membros uma atitude de participação activa no processo do seu próprio desenvolvimento quer social quer cultural.” Este autor acrescenta ainda que a Animação Cultural dirige-se a tudo o que é transmitido e adquirido através de experiências e aprendizagens, como costumes, valores, conhecimentos, tradições, entre outros; e não o que é herdado geneticamente. Ou seja, os indivíduos devem ter um papel activo na sociedade, deve existir um contacto directo com a população, e uma liberdade total concebida às comunidades para se expressarem.
Sabe-se que o âmbito da Cultura, da Educação e do Social actuam em conjunto, pode-se referir que não existe educação sem cultura, assim como não temos a cultura separada do âmbito social e educativo. A Animação destaca-se também no domínio em que a educação, a cultura e a cidadania actuam juntas.

           Referência Bibliográfica: TRILLA, Jaume (1998) – Animação Sociocultural – Teorias,   Programas e Âmbitos, Instituto Piaget, pp. 19 – 333.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Trabalhar no que ainda não existe...


"Uma empresa desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Enviou dois dos seus vendedores a pontos diferentes daquele país, para que fizessem um estudo de mercado. O primeiro vendedor enviou o seguinte fax para a direcção da empresa: 
"Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos".
Sem ter conhecimento desse fax, o segundo vendedor enviou o seu: "Senhores, tripliquem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos ainda".
A mesma situação foi interpretada como um tremendo obstáculo por um dos vendedores e como uma fantástica oportunidade por outro. Isso mostra como tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. Ao analisar um problema devemos procurar observá-lo de todos os ângulos possíveis.Muitas vezes conseguimos transformar problemas em oportunidades.
In:O Que Podemos Aprender com os Gansos, Alexandre Rangel


Ao aceitarmos este novo desafio, colocado pela RIA propomos-nos também trabalhar para potenciar soluções e oportunidades nos problemas da nossa região, sempre com base na cultura e nas artes.